Novos ventos para a indústria da construção

O atual cenário da economia brasileira tem causado muita preocupação aos gestores das obras. De janeiro até agosto de 2015, a indústria da construção civil foi impactada pela recessão econômica, resultando no desemprego de profissionais da área, paralisação e até mesmo cancelamento de obras.

Com a crise, cortes e contingenciamento dos gastos do governo foram feitos, sacrificando investimentos que restringem a obtenção de créditos tanto para clientes quanto para construtoras que precisam investir. Logo, diminuiu-se a oferta dos serviços prestados pelas companhias.

Contudo, existem visões otimistas na indústria da construção mesmo com esse cenário que acompanha o país atualmente. Quer saber quais são e se beneficiar de todas elas? Então acompanhe o post a seguir e descubra!

Período atual da economia para a indústria da construção

A projeção relacionada ao desenvolvimento da indústria de construção é desanimadora: até o final de 2015 estima-se eliminar 505 mil vagas de emprego, de acordo com a FETRACONSPAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná).

Do mesmo modo, o mercado imobiliário encontra-se bastante desaquecido com baixíssima procura por parte dos clientes. Essa realidade é comprovada pelos dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que apontam uma queda de 22%, comparando-se com o ano de 2014. Nos 8 primeiros meses foram acumulados R$ 56,6 bilhões em crédito.

A desconfiança por parte do consumidor também se dá pela incerteza do lançamento e das novas regras da 3ª etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o anúncio feito pelos Ministérios das Cidades, os novos contratos terão taxas de juros elevadas para 6% e 7% ao ano, para famílias com renda mensal de R$ 2.700,00 e R$3.600,00, respectivamente.

As grandes obras também foram afetadas com a redução de custos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Com isso, o ICST (Índice de Confiança da Construção), medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), teve recuo acumulado de 25,7% no ano de 2015.

Com os obstáculos citados e as incertezas do cenário político nacional, o ritmo nos canteiros de obras também se encontra mais lento: o setor de construção civil que previa estagnação, ou seja, índice zero de crescimento, agora se estima o encolhimento de 5,5%, segundo dados do IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração).

Otimismo para a indústria da construção

Mesmo em tempos de recessão econômica, muitas empresas do segmento entendem esta situação como passageira, e que dias melhores virão a partir de 2016, pois o setor já presenciou tempos difíceis como os que estamos vendo hoje há 12 anos, em 2003. Entenda a seguir os motivos que melhoram a perspectiva da economia no setor de construção civil.

Ajustes fiscais

Muitos empresários do ramo entendem que os ajustes fiscais prometidos pelo Governo Federal são necessários para o futuro da indústria da construção. Embora as medidas tragam cortes drásticos para as grandes obras de infraestrutura e programas habitacionais, as construtoras definem o momento como um período de “arrumação”.

Mesmo com os dados citados sobre a economia, o setor de construção acredita numa retomada positiva para 2016.

Um dos fatores que comprovam essa afirmação se encontra justamente em uma nova regra do Minha Casa Minha Vida. Embora o programa tenha elevado a taxa de juros para as classes existentes do programa, o Governo Federal criou uma nova faixa de renda. São as famílias com ganhos mensais entre R$ 1.800,00 e R$ 2.350,00, com taxa de juros de 5% ao ano.

Do mesmo modo, após a fase de ajustes fiscais, ou seja, regularizar pagamentos que estão em atraso pelo PAC, a correção do depósito do FGTS de acordo com a correção da poupança, o país ganhará credibilidade no mercado nacional e internacional. São essas atitudes aguardadas pelos investidores do país e estrangeiros para restabelecer a confiança que fazem ver com otimismo o próximo ano para o setor.

Contudo, a recuperação econômica e o aumento da produtividade das construtoras não dependem apenas das atitudes da União. Todas as empresas devem focar em alternativas para manter o ritmo de produção, baixar custos e elevar lucros.

O momento agora é de focar em eficiência. As construtoras precisam repensar seus métodos de produção, oferecendo novas possibilidades para crescer mesmo em tempos difíceis.

A inovação tecnológica está em aperfeiçoar os processos da obra com o objetivo de agilizar e gerar maior qualidade à construção, reduzindo custos e aumentando a produtividade e, consequentemente, a lucratividade de cada empreendimento produzido. Portanto, é imprescindível investir em softwaresque auxiliem as empresas nesta fase.

Qual sua expectativa para 2016? Compartilhe suas ideias e experiências através dos comentários e fique por dentro de todas as notícias que farão sua empresa referência no mercado, conferindo os conteúdos do nosso blog.

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