Como reduzir as horas de retrabalho de uma obra

Na busca por um melhor aproveitamento de recursos e maior eficiência em construções, novas tecnologias são adotadas pelas empresas que desejam dar um salto de qualidade. Unindo técnicas de construção modernas e sistemas avançados de gestão de projetos, a atual tendência da área é fazer mais por menos e em períodos até menores.

Conheça algumas das novidades e possibilidades que vêm sendo cada vez mais comuns nos canteiros de obra no Brasil e no mundo:

Como reduzir as horas de retrabalho em uma obra
A concorrência no setor da construção civil é cada vez maior. Não só pela demanda que veio com as recentes investidas no ramo imobiliário, mas também pela crescente quantidade de empresas que disputam o mesmo nicho, principalmente na fase de licitação de obra no setor público. Nessa briga, ficam de fora aqueles que não querem apresentar coisas novas ou agregam custos exacerbados em sua obra.

Por esta razão, quem corre contra o tempo precisa de informação rápida e de fácil obtenção. Para isso, saem as pranchetas e canetas e entram os tablets com conexão rápida e softwares com programas multiuso.

Alguns aplicativos são capazes de realizar tarefas complexas e que tomariam mais tempo se fossem feitas do modo tradicional. Solicitação de materiais, inventários, medições e muitas outras consultas podem estar na palma das mãos, em um smartphone conectado à internet. É também válido o fato de dispensarem a utilização de estruturas como escritórios e a contratação de mais funcionários para as tarefas.

Outra tendência que surge para amparar não só nas operação e obra de grande porte, mas também em detalhes menores como a escolha de acabamentos, é a tecnologia RFID de identificação por radiofrequência, que garante a boa destinação dos materiais.

Por exemplo: em um conjunto habitacional o piso pode ser escolhido de forma personalizada e o sistema garantirá que a destinação seja cumprida sem erros e confusões.

Mais um aliado é o BIM (Modelo de Informação da Construção), que possibilita projetar um prédio em três dimensões, somando diferentes projetos em sobreposição, substituindo o tradicional CAD e gerando uma economia entre 5% a 8% na elaboração, segundo levantamento apontado em março de 2014 pelo jornal Valor Econômico.

Já na parte operacional física, os antigos andaimes podem ser substituídos na obra por uma plataforma elevatória importada que permite um alcance de até 120 metros, aumentando a segurança e reduzindo em até 35% o tempo de montagem, conforme especificações indicadas pelo fabricante.

Contudo, não são só as ferramentas que abrem novos horizontes no setor. Os materiais cada vez mais ecológicos são as novas tendências que vieram para ficar. Por enquanto, ainda há pouca disponibilidade por serem novidade, mas a participação desses materiais que agridem menos o meio ambiente e possuem maior durabilidade é cada vez maior.

Telhados ecológicos, sistemas com captação de água da chuva e aquecimento solar, tratamento de esgoto, entre outros, pagam o investimento em alguns meses e ajudam a reduzir os danos ambientais.

Com os diferentes materiais, equipamentos e aplicativos, uma revolução se desenha para o futuro que já começou. Os antenados nas novidades terão grandes resultados e redução em curto e médio prazo pelas opções abraçadas. Vale a pena investir.

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