Utilização da energia solar nas construções

Seja por causa da redução de custos ou da sustentabilidade, a utilização da energia solar nas construções é cada vez mais vista como uma alternativa de uso viável na indústria do setor no Brasil e no mundo. Ainda assim, como as outras fontes de energia, a solar também possui vantagens e desvantagens.

Veja, em seguida, alguns prós e contras do uso desse tipo de fonte energética.

Benefícios da utilização de energia solar nas construções

Uma das principais vantagens da energia vinda do sol é o fato de ela ser renovável, diferentemente das fontes fósseis, como o petróleo, que demoram milhões de anos para se formarem. No caso do Brasil, cuja maior porção do território se encontra na zona tropical do planeta, a alta incidência dos raios solares proporciona ao país um grande potencial de geração de energia proveniente do sol.

É bem verdade que a matriz energética brasileira pode ser considerada relativamente limpa, pois grande percentual da energia é gerado em hidrelétricas. Mesmo assim, essa fonte tem como empecilho os impactos ambientais e sociais da inundação de grandes áreas.De qualquer forma, já existem no Brasil iniciativas que buscam aliar a energia solar e as hidrelétricas, por meio da instalação de painéis sobre os lagos das represas, como são os casos dos projetos na Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, e na Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Não se pode esquecer, também, de que os raios do sol são abundantes e gratuitos, o que sem dúvida se torna um grande diferencial para a energia solar em relação às outras fontes. Devido a esse benefício, a energia solar é muito usada em residências para complementar o uso de energia da rede elétrica convencional.

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Barreiras da energia solar

Muito mais do que dias nublados e chuvosos, o alto custo de implantação de um sistema de energia solar nas construções é, talvez, o maior entrave para a utilização desse tipo de fonte energética em residências. Mesmo que possam durar mais que 25 anos, os painéis fotovoltaicos ainda pesam no orçamento das obras. Algumas linhas de crédito, específicas para alguns públicos, já financiam as estruturas necessárias para a implantação de sistemas de energia solar.

Outra dificuldade para a utilização da energia solar nas construções é a falta de meios adequados para armazenar a quantidade gerada. No Brasil, há perspectivas de que no futuro o consumidor possa vender ou trocar o excedente produzido na própria residência. Dessa forma, ele pode abater na conta de luz a quantidade de energia que gera na própria casa ou trocar essa produção pela fonte convencional da concessionária, quando não puder utilizar a energia solar.

Iniciativas desse tipo fazem parte do Programa de Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), lançado no final de 2015 pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Esse programa pretende investir cerca de R$ 100 milhões até 2030, para incentivar a geração de energia de fonte sustentável, pelos próprios consumidores. A expectativa do ministério é de que 2,7 milhões de unidades de consumo, como casas, indústrias, comércios e áreas do setor agrícola, produzam energia até 2030.

Por enquanto, a falta de mecanismos para o armazenamento da energia solar restringe o uso desse tipo de fonte energética nas residências, já que por causa dessa condição o proprietário do imóvel ainda precisa consumir o produto das concessionárias.

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