Conheça o conceito das cidades inteligentes

O conceito de que a cidade é um organismo vivo e deve reagir às necessidades das pessoas tem mudado o cenário e o modo de viver de muitos lugares no mundo. A consciência de que o uso racional dos recursos naturais é uma questão de sobrevivência e não de escolha deu lugar ao modo de pensar atual que permeia o planejamento governamental em suas diversas esferas, reflexo das expectativas humanas.

As cidades inteligentes (termo do Inglês “smart city”) surgiram com o desenvolvimento urbano e possuem indicadores que outras ainda precisam aprimorar ou desenvolver, como: ter uma sociedade inclusiva, apoiar as ações criativas, dar prioridade à limpeza e opções de mobilidade não motorizadas, ser culturalmente vibrante, segura, saudável, ter planejamento verde, energia limpa, inovação na construção civil e prédios ecológicos. Parece muito, mas cada vez mais o seleto grupo de cidades inteligentes aumenta ou mesmo surgem com uma (boa) novidade. Quer saber mais sobre essa prática incrível e seus benefícios? Confira então o post que fizemos pra você!

Metas e indicadores

O primeiro passo para conseguir cidades inteligentes é ter metas e indicadores claros. Copenhagen, por exemplo, definiu as suas em 1981 no quesito mobilidade urbana, dando prioridade para as ciclovias. A definição persistiu ao longo dos anos, e a atual meta envolve alcançar um índice de 50% das rotas para o trabalho ou escola feitas de bicicleta até o ano de 2015.

Gestão participativa

Outro ponto importante para que o planejamento das cidades inteligentes saia do papel é engajar os cidadãos nas metas traçadas, como Vancouver, no Canadá. Lá eles utilizam muito do poder das redes sociais para espalhar as metas e pedir o engajamento da população por meio de participação em fóruns, debates, workshops e presença em centros comunitários. O resultado já dá os primeiros frutos com o “plano de ação para uma cidade mais verde”, que prevê retorno positivo até 2020.

Mais exemplos de cidades inteligentes

A vizinha Buenos Aires nos dá o exemplo no tratamento que dispensa ao lixo urbano. As seis mil toneladas diariamente produzidas tem boa parte reciclada, tratada e descartada corretamente em local adequado. Os aterros tiveram 44% dos seus volumes reduzidos. Já Seoul, capital da Coreia do Sul, caminha para ser uma grande usina solar autosuficiente em energia. Shenzhen, na China, tem uma frota com mais de três mil ônibus e táxis movidos à energia limpa.

Tecnologia trabalhando a favor

Empresas de sistemas oferecem programas específicos para as demandas das cidades, como segurança, controle de tráfego e poluição, entre outras. Nova York adotou uma solução simples e de grande impacto lançando mão da tecnologia. Um aplicativo mede o desperdício de água e o compara com as reservas da cidade no momento, avisando o usuário se é conveniente dar descarga ou esperar mais um pouco.

Existem também softwares que auxiliam na gestão e controle desde a fase da construção até a entrega das obras em cidades inteligentes, para garantir as empresas envolvidas aprimoramento da qualidade dos produtos entregues, além de auxiliarem no processo de melhoria continua, usando a tecnologia como aliada sempre.

Com mais da metade da população mundial vivendo em cidades, é urgente a necessidade de planejamento. Para isso, é preciso organização do poder público, parcerias com o privado e participação ativa da população acompanhando os avanços da tecnologia. Até mesmo porque uma cidade é um conjunto de sistemas operando interligados. Os recursos digitais facilitam este trâmite, reduzindo custos e consumo de recursos, além de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, que passam a ser agentes transformadores, cobrando soluções e colaborando com as novidades.

Você já tinha ouvido falar em cidades inteligentes? A implementação desse conceito que busca integração de forma inteligente e proporciona ilimitadas melhorias ao conjunto funcionaria bem no lugar onde você mora? Deixe seu comentário contando pra gente!

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